Leitura Semanal - Diários do Vampiro, o retorno: Meia-Noite #23
Sinopse: Elena retorna da Dimensão das Trevas, tendo liberto seu namorado vampiro Stefan Salvatore do aprisionamento... Mas não sem uma consequência. Sua salvação custará bastante. Ainda se recuperando do último choque, eles são forçados a encarar os demônios que dominaram Fell's Church. Elena deve tomar uma decisão que custará seu amor: Damon ou Stefan?
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Capítulo 43
Convidá-lo
para entrar? Ele já estava dentro… Dentro de seu coração. Ela havia dito
às Guardiãs que todos devessem aceitar Stefan como seu namorado
durante aqueles meses todos.
Não tinha
importância. Em voz baixa, ela disse:
— Entre, Stefan.
— A janela está trancada do seu lado, Elena.
Entorpecida, Elena abriu a janela. No momento seguinte, ela foi englobada por braços quentes e fortes, em um abraço desesperado e fervoroso. Mas logo depois, os braços caíram, deixando-a congelada e solitária.
— Stefan? O que há de errado?
Seus olhos tinham se adaptado e, pela luz das estrelas através da janela, ela pôde vê-lo hesitando diante dela.
— Eu não posso... Isso não é… Não é o que você quer — Ele disse às pressas, soando como se aquilo viesse através de uma garganta apertada. — Mas eu queria que você soubesse que... Que Meredith, Matt estão cuidando de Bonnie. Confortando-a, eu quero dizer. Eles estão todos bem, assim como a Sra. Flowers. E eu pensei que você...
— Elas me colocaram para dormir! Elas disseram que não me colocariam para dormir!
— Você adormeceu, am... Elena. Enquanto estávamos esperando que elas nos enviassem para casa. Nós todos cuidamos de você: Bonnie, Sage e eu.
Ele ainda estava falando formalmente, em um tom incomum.
— Mas eu pensei... Bem, que você iria querer conversar essa noite, também. Antes de eu... Eu partir.
Ele ergueu um dedo até o rosto para fazer com que seus lábios parassem de tremer.
— Você jurou que não me abandonaria! — Elena gritou. — Você prometeu: não importasse o motivo, não importasse o tempo que fosse, não importasse o quão nobre fosse a causa!
— Mas... Elena… Isso foi antes de eu entender…
— Você ainda não entende! Você não sabe...
A mão dele voou para cobrir sua boca e ele colocou seus lábios sobre o ouvido dela.
— Am... Elena. Nós estamos na sua casa. Sua tia...
Elena sentiu seus olhos se abrirem, embora, é claro, subconscientemente, ela já soubesse esse tempo todo. O ar da familiaridade. Essa cama... Era sua cama, e aquela colcha era sua adorava colcha de ouro com branco. Os obstáculos que sabia como evitá-los no escuro... A batida em sua janela... Ela estava em casa.
Assim como um alpinista que está subindo uma rocha de aparência impossível, quase caindo, logo em seguida, Elena sentiu uma onda enorme de adrenalina. E foi isso — ou talvez seja o Poder do amor que fluía através dela — que ela conseguiu depois de tanto ansiar para se conseguir. Ela sentiu sua alma expandir e sair de seu corpo. E encontrou a de Stefan.
Ela ficou horrorizada com a desolação apressadamente varrida para longe em seu espírito, humilhada pela onda de amor que inundou tudo nele com o simples toque da mente dela.
Oh, Stefan. Só… Diga que… Que você pode me perdoar, isso é tudo. Se você me perdoar, eu poderei viver. Talvez você possa até ser feliz comigo novamente... Se você me der tempo ao tempo. Eu já sou feliz contigo.
Mas nós temos todo o tempo do mundo, Stefan lhe assegurou.
Mas ela captou a sombra de um pensamento obscuro que logo sumiu de vista.
Ele tinha todo o tempo do mundo. Ela, entretanto...
Elena teve que sufocar o riso, mas, em seguida, agarrou a Stefan, de repente.
Minha mochila... Elas a levaram? Onde ela está?
Bem ao lado da sua mesa de cabeceira. Eu posso pegá-la. Você a quer?
Ele foi até a escuridão e puxou algo pesado, duro e com um cheiro não muito agradável. Elena empurrou uma mão frenética para dentro dela enquanto ainda segurava Stefan com a outra.
Sim! Oh, Stefan, está aqui!
Ele estava começando a suspeitar... Mas ele só soube quando ela tirou uma garrafa com o rótulo escrito Evian, segurando-a contra seu rosto. Ela estava bem gelada, embora a noite estivesse amena e úmida. E com uma violenta efervescência, ela brilhava de uma forma que água comum nenhuma fazia.
Eu não queria fazer isso, ela disse a Stefan, de repente preocupada que ele pudesse não gostar de ser associado com um ladrão. Pelo menos... Não no começo. Sage disse para colocarmos em garrafas a água da Fonte da Eterna Juventude e Vida. Eu havia pegado uma garrafa grande e essa pequenina e, de alguma forma, eu guardei a menor dentro da minha mochila. Eu iria colocar a maior aqui dentro, também, mas não coube. E eu nem pensei nessa daqui de novo, só quando elas tiraram minhas Asas e minha telepatia.
E isso é uma coisa boa, Stefan pensou. Se elas tivessem te pegado... Oh, minha amada!
Seus braços se prenderam em Elena, prendendo sua respiração.
É por isso que você estava tão ansiosa para ir embora!
— Elas tiraram quase tudo que era sobrenatural em mim — Elena sussurrou, colocando seus lábios próximos ao ouvido de Stefan. — Eu tenho que viver com isso, e se elas tivessem me dado uma chance, eu teria concordado... Pelo bem de Fell’s Church... Se eu tivesse sido lógica...
Ela se interrompeu, de repente, quando percebeu que, literalmente, esteve fora de si. Ela tinha sido pior que uma ladra. Ela tentou usar um ataque mortal em um grupo que — em sua maioria — era composto de pessoas inocentes. E pior era que uma parte dela sabia que Damon teria entendido sua loucura, enquanto ela não tinha certeza se Stefan pudesse entender.
— Você não tem que me transformar em uma... Você sabe — Ela começou sussurrando freneticamente de novo. — Um gole ou dois disso e eu posso ficar com você para sempre. Para sempre e... Para... Sempre… Stefan…
Ela parou, tentando pegar fôlego e equilíbrio mental.
A mão dele pairou sobre ela, no topo.
— Elena.
— Eu não estou chorando. É porque estou feliz. Para todo o sempre, Stefan. Nós podemos ficar juntos, só... Só nós dois... Para sempre.
— Elena, amor — A mão dele evitou que ela abrisse a garrafa.
— Isso... Isso não é o que você quer?
Com sua outra mão, Stefan a puxou até ele, com firmeza. A cabeça dela caiu em direção ao seu ombro e ele descansou seu pescoço em seu cabelo.
— Isso é tudo que eu mais quero. Estou... Confuso, eu acho. Eu e estive assim desde...
Ele parou e tentou de novo.
— Se nós temos todo o tempo do mundo, nós temos um amanhã — Ele disse em uma voz abafada pelo cabelo. — E amanhã é tempo o suficiente para você começar a pensar nisso. Há o suficiente nessa garrafa para que, talvez, quatro ou cinco possam bebê-la, amor. Mas não hoje. Hoje...
Com uma adrenalina repentina de alegria, Elena entendeu.
— Você está falando do... Damon.
Incrível como era difícil simplesmente dizer seu nome. Parecia quase como uma violação, e ainda assim...
Quando ele pôde conversar... Assim... Por um momento comigo, ele me disse o que ele queria, ela enviou.
Stefan se remexeu um pouco na escuridão, mas não disse nada.
Stefan, ele só pediu uma coisa antes dele... Partir. Que era para não ser esquecido. Isso é tudo. E nós somos os que mais se lembram. Nós e Bonnie.
Em voz alta, ela adicionou:
— Eu nunca vou esquecê-lo. E eu nunca vou deixar ninguém que o conhecia o esqueça... Enquanto eu viver.
Ela sabia que ela havia falando alto demais, mas Stefan não tentou silenciá-la.
Ele deu uma rápida estremecida, segurando-a firmemente, novamente, seu rosto enterrado no cabelo dela.
Eu me lembro, ele enviou para ela, quando Katherine pediu para ele se juntar a ela... Quando nós três estávamos na cripta de Honoria Fell. Eu me lembro o que ele disse para ela. E você?
Elena sentiu suas almas se entrelaçando enquanto ambos viam a cena através dos olhos do outro.
É claro, eu me lembro também.
Stefan suspirou, meio que rindo.
Eu me lembro de tentar cuidar dele, mais tarde, em Florência. Ele não se comportava, nem Influenciava as garotas que ele se alimentava.
Outro suspiro.
Eu acho que ele queria ser pego em flagrante. Ele nem ao menos podia me olhar nos olhos e falar sobre você.
Eu fiz com que Bonnie chegasse até você. Certifiquei-me de que ela fizesse com
que ambos voltassem aqui, Elena lhe disse.
Suas lágrimas começaram a cair novamente, mas bem devagar... Gentilmente.
Seus olhos estavam fechados e ela sentiu um leve sorriso chegando em seus lábios.
Sabe...
A voz mental de Stefan havia começado, surpreso.
Eu me lembro de outra coisa! De quando eu era bem pequeno, talvez com três ou quatro anos de idade. Meu pai tinha um temperamento horrível, especialmente depois que minha mãe morreu. E desde então, quando eu era pequeno e meu pai ficava furioso e bêbado, Damon ficava deliberadamente entre nós. Ele dizia algo desagradável e... Bem, meu pai acabava batendo nele ao invés de em mim. Eu não sei como eu pude ter me esquecido disso.
Entendo, Elena pensou, lembrando-se de como ela tinha medo de Damon, antes
dele ter se transformado em humano... Mesmo ele tendo se colocado entre ela e
os vampiros que queriam Discipliná-la na Dimensão das Trevas. Ele tinha o dom de saber exatamente o que dizer... Como olhar... O que fazer... Para conseguir entrar na pele de alguém.
Ela pôde sentir Stefan rindo fraca e ironicamente.
Um dom, é?
Bem, certamente eu não poderia fazer isso, e eu posso controlar a maioria das
pessoas, Elena respondeu delicadamente. Ele não, entretanto. Ele nunca.
Stefan adicionou:
Mas ele sempre era mais gentil com as pessoas mais fracas do que com as mais fortes. Ele sempre teve uma quedinha por Bonnie...
Ele parou, como se tivesse se assustado ao se aventurar muito perto de algo sagrado.
Mas Elena já tinha seu próprio sofrimento. Ela estava feliz, tão feliz que, no fim, Damon havia morrido para salvar Bonnie. Elena precisava de mais provas sobre os sentimentos dele por ela. Ela sempre amaria Damon, e jamais permitiria que qualquer coisa pudesse diminuir esse amor.
E, de alguma forma, pareceu apropriado que ela e Stefan devessem se sentar em seu antigo quarto e falar do que eles se lembravam de Damon, em voz alta. Ela planejou fazer o mesmo com os outros no dia seguinte.
Quando ela finalmente adormeceu nos braços de Stefan, era mais de meia-noite.
— Entre, Stefan.
— A janela está trancada do seu lado, Elena.
Entorpecida, Elena abriu a janela. No momento seguinte, ela foi englobada por braços quentes e fortes, em um abraço desesperado e fervoroso. Mas logo depois, os braços caíram, deixando-a congelada e solitária.
— Stefan? O que há de errado?
Seus olhos tinham se adaptado e, pela luz das estrelas através da janela, ela pôde vê-lo hesitando diante dela.
— Eu não posso... Isso não é… Não é o que você quer — Ele disse às pressas, soando como se aquilo viesse através de uma garganta apertada. — Mas eu queria que você soubesse que... Que Meredith, Matt estão cuidando de Bonnie. Confortando-a, eu quero dizer. Eles estão todos bem, assim como a Sra. Flowers. E eu pensei que você...
— Elas me colocaram para dormir! Elas disseram que não me colocariam para dormir!
— Você adormeceu, am... Elena. Enquanto estávamos esperando que elas nos enviassem para casa. Nós todos cuidamos de você: Bonnie, Sage e eu.
Ele ainda estava falando formalmente, em um tom incomum.
— Mas eu pensei... Bem, que você iria querer conversar essa noite, também. Antes de eu... Eu partir.
Ele ergueu um dedo até o rosto para fazer com que seus lábios parassem de tremer.
— Você jurou que não me abandonaria! — Elena gritou. — Você prometeu: não importasse o motivo, não importasse o tempo que fosse, não importasse o quão nobre fosse a causa!
— Mas... Elena… Isso foi antes de eu entender…
— Você ainda não entende! Você não sabe...
A mão dele voou para cobrir sua boca e ele colocou seus lábios sobre o ouvido dela.
— Am... Elena. Nós estamos na sua casa. Sua tia...
Elena sentiu seus olhos se abrirem, embora, é claro, subconscientemente, ela já soubesse esse tempo todo. O ar da familiaridade. Essa cama... Era sua cama, e aquela colcha era sua adorava colcha de ouro com branco. Os obstáculos que sabia como evitá-los no escuro... A batida em sua janela... Ela estava em casa.
Assim como um alpinista que está subindo uma rocha de aparência impossível, quase caindo, logo em seguida, Elena sentiu uma onda enorme de adrenalina. E foi isso — ou talvez seja o Poder do amor que fluía através dela — que ela conseguiu depois de tanto ansiar para se conseguir. Ela sentiu sua alma expandir e sair de seu corpo. E encontrou a de Stefan.
Ela ficou horrorizada com a desolação apressadamente varrida para longe em seu espírito, humilhada pela onda de amor que inundou tudo nele com o simples toque da mente dela.
Oh, Stefan. Só… Diga que… Que você pode me perdoar, isso é tudo. Se você me perdoar, eu poderei viver. Talvez você possa até ser feliz comigo novamente... Se você me der tempo ao tempo. Eu já sou feliz contigo.
Mas nós temos todo o tempo do mundo, Stefan lhe assegurou.
Mas ela captou a sombra de um pensamento obscuro que logo sumiu de vista.
Ele tinha todo o tempo do mundo. Ela, entretanto...
Elena teve que sufocar o riso, mas, em seguida, agarrou a Stefan, de repente.
Minha mochila... Elas a levaram? Onde ela está?
Bem ao lado da sua mesa de cabeceira. Eu posso pegá-la. Você a quer?
Ele foi até a escuridão e puxou algo pesado, duro e com um cheiro não muito agradável. Elena empurrou uma mão frenética para dentro dela enquanto ainda segurava Stefan com a outra.
Sim! Oh, Stefan, está aqui!
Ele estava começando a suspeitar... Mas ele só soube quando ela tirou uma garrafa com o rótulo escrito Evian, segurando-a contra seu rosto. Ela estava bem gelada, embora a noite estivesse amena e úmida. E com uma violenta efervescência, ela brilhava de uma forma que água comum nenhuma fazia.
Eu não queria fazer isso, ela disse a Stefan, de repente preocupada que ele pudesse não gostar de ser associado com um ladrão. Pelo menos... Não no começo. Sage disse para colocarmos em garrafas a água da Fonte da Eterna Juventude e Vida. Eu havia pegado uma garrafa grande e essa pequenina e, de alguma forma, eu guardei a menor dentro da minha mochila. Eu iria colocar a maior aqui dentro, também, mas não coube. E eu nem pensei nessa daqui de novo, só quando elas tiraram minhas Asas e minha telepatia.
E isso é uma coisa boa, Stefan pensou. Se elas tivessem te pegado... Oh, minha amada!
Seus braços se prenderam em Elena, prendendo sua respiração.
É por isso que você estava tão ansiosa para ir embora!
— Elas tiraram quase tudo que era sobrenatural em mim — Elena sussurrou, colocando seus lábios próximos ao ouvido de Stefan. — Eu tenho que viver com isso, e se elas tivessem me dado uma chance, eu teria concordado... Pelo bem de Fell’s Church... Se eu tivesse sido lógica...
Ela se interrompeu, de repente, quando percebeu que, literalmente, esteve fora de si. Ela tinha sido pior que uma ladra. Ela tentou usar um ataque mortal em um grupo que — em sua maioria — era composto de pessoas inocentes. E pior era que uma parte dela sabia que Damon teria entendido sua loucura, enquanto ela não tinha certeza se Stefan pudesse entender.
— Você não tem que me transformar em uma... Você sabe — Ela começou sussurrando freneticamente de novo. — Um gole ou dois disso e eu posso ficar com você para sempre. Para sempre e... Para... Sempre… Stefan…
Ela parou, tentando pegar fôlego e equilíbrio mental.
A mão dele pairou sobre ela, no topo.
— Elena.
— Eu não estou chorando. É porque estou feliz. Para todo o sempre, Stefan. Nós podemos ficar juntos, só... Só nós dois... Para sempre.
— Elena, amor — A mão dele evitou que ela abrisse a garrafa.
— Isso... Isso não é o que você quer?
Com sua outra mão, Stefan a puxou até ele, com firmeza. A cabeça dela caiu em direção ao seu ombro e ele descansou seu pescoço em seu cabelo.
— Isso é tudo que eu mais quero. Estou... Confuso, eu acho. Eu e estive assim desde...
Ele parou e tentou de novo.
— Se nós temos todo o tempo do mundo, nós temos um amanhã — Ele disse em uma voz abafada pelo cabelo. — E amanhã é tempo o suficiente para você começar a pensar nisso. Há o suficiente nessa garrafa para que, talvez, quatro ou cinco possam bebê-la, amor. Mas não hoje. Hoje...
Com uma adrenalina repentina de alegria, Elena entendeu.
— Você está falando do... Damon.
Incrível como era difícil simplesmente dizer seu nome. Parecia quase como uma violação, e ainda assim...
Quando ele pôde conversar... Assim... Por um momento comigo, ele me disse o que ele queria, ela enviou.
Stefan se remexeu um pouco na escuridão, mas não disse nada.
Stefan, ele só pediu uma coisa antes dele... Partir. Que era para não ser esquecido. Isso é tudo. E nós somos os que mais se lembram. Nós e Bonnie.
Em voz alta, ela adicionou:
— Eu nunca vou esquecê-lo. E eu nunca vou deixar ninguém que o conhecia o esqueça... Enquanto eu viver.
Ela sabia que ela havia falando alto demais, mas Stefan não tentou silenciá-la.
Ele deu uma rápida estremecida, segurando-a firmemente, novamente, seu rosto enterrado no cabelo dela.
Eu me lembro, ele enviou para ela, quando Katherine pediu para ele se juntar a ela... Quando nós três estávamos na cripta de Honoria Fell. Eu me lembro o que ele disse para ela. E você?
Elena sentiu suas almas se entrelaçando enquanto ambos viam a cena através dos olhos do outro.
É claro, eu me lembro também.
Stefan suspirou, meio que rindo.
Eu me lembro de tentar cuidar dele, mais tarde, em Florência. Ele não se comportava, nem Influenciava as garotas que ele se alimentava.
Outro suspiro.
Eu acho que ele queria ser pego em flagrante. Ele nem ao menos podia me olhar nos olhos e falar sobre você.
Eu fiz com que Bonnie chegasse até você. Certifiquei-me de que ela fizesse com
que ambos voltassem aqui, Elena lhe disse.
Suas lágrimas começaram a cair novamente, mas bem devagar... Gentilmente.
Seus olhos estavam fechados e ela sentiu um leve sorriso chegando em seus lábios.
Sabe...
A voz mental de Stefan havia começado, surpreso.
Eu me lembro de outra coisa! De quando eu era bem pequeno, talvez com três ou quatro anos de idade. Meu pai tinha um temperamento horrível, especialmente depois que minha mãe morreu. E desde então, quando eu era pequeno e meu pai ficava furioso e bêbado, Damon ficava deliberadamente entre nós. Ele dizia algo desagradável e... Bem, meu pai acabava batendo nele ao invés de em mim. Eu não sei como eu pude ter me esquecido disso.
Entendo, Elena pensou, lembrando-se de como ela tinha medo de Damon, antes
dele ter se transformado em humano... Mesmo ele tendo se colocado entre ela e
os vampiros que queriam Discipliná-la na Dimensão das Trevas. Ele tinha o dom de saber exatamente o que dizer... Como olhar... O que fazer... Para conseguir entrar na pele de alguém.
Ela pôde sentir Stefan rindo fraca e ironicamente.
Um dom, é?
Bem, certamente eu não poderia fazer isso, e eu posso controlar a maioria das
pessoas, Elena respondeu delicadamente. Ele não, entretanto. Ele nunca.
Stefan adicionou:
Mas ele sempre era mais gentil com as pessoas mais fracas do que com as mais fortes. Ele sempre teve uma quedinha por Bonnie...
Ele parou, como se tivesse se assustado ao se aventurar muito perto de algo sagrado.
Mas Elena já tinha seu próprio sofrimento. Ela estava feliz, tão feliz que, no fim, Damon havia morrido para salvar Bonnie. Elena precisava de mais provas sobre os sentimentos dele por ela. Ela sempre amaria Damon, e jamais permitiria que qualquer coisa pudesse diminuir esse amor.
E, de alguma forma, pareceu apropriado que ela e Stefan devessem se sentar em seu antigo quarto e falar do que eles se lembravam de Damon, em voz alta. Ela planejou fazer o mesmo com os outros no dia seguinte.
Quando ela finalmente adormeceu nos braços de Stefan, era mais de meia-noite.
Capítulo 44
Na
menor lua do Mundo Inferior, pequenas cinzas caíam do céu. Elas caíam em dois
corpos já cobertos de cinzas. Elas caíam na água embargada. Elas bloqueavam a
luz solar de modo que uma meia-noite sem fim cobria a superfície da lua.
E outra coisa caía. Em pequenas gotículas que se possa imaginar, um
líquido opalescente caiu, com cores rodopiando como se para tentar compensar a
feiura das cinzas. Eram gotas pequenas, mas havia trilhões de trilhões delas,
caindo sem parar, concentrando sobre o local onde tinha sido parte do maior
reservatório de Poder bruto em três dimensões.
Havia um corpo no chão, neste local — não era exatamente um cadáver. O
corpo não tinha batimentos cardíacos, não respirava e não havia atividade
cerebral. A pulsação era composta por nada mais que uma memória. A memória de
uma menina com olhos azuis escuros e cabelos dourados e um rosto pequeno com olhos
castanhos. E o sabor: o sabor de lágrimas de duas donzelas.
Elena. Bonnie.
Colocar elas duas juntas formavam o que não
era exatamente um pensamento, não era exatamente uma imagem. Mas para alguém
que só compreende palavras, poderia ser traduzido como:
Elas estão esperando por mim. Se eu pudesse descobrir quem eu sou.
E isso desencadeou uma feroz determinação.
Depois do que pareceram ser séculos, mas que foram somente algumas
horas, algo se moveu na cinza. Um punho cerrado.
E algo se agitava naquele cérebro, uma autorrevelação. Um nome.
Damon.
Fim
Finalmente conseguimos terminá-lo! Para ser sincero, eu pensei que iria cansar no meio do caminho, pois dá muito trabalho. E então, gostaram? Possuem alguma dúvida? Agradeceria se comentassem aqui, assim eu poderia ver se há duvidas, reclamações, elogios etc. :)
PS. Eu não estou achando The Vampire Diaries, the hunters: Phantom na internet, então não sei quando começarei a traduzi-lo. Se eu conseguir achá-lo, começarei a traduzi-lo lá para Agosto, ok? Até a próxima!
Gente amei e chorei, como aassim acabou?
ResponderExcluirAcabou esse livro da trilogia "O Retorno". Ainda há a nova trilogia chamada "Os Caçadores". :)
ExcluirChorei também muito mas eu já havia lido kkkkkkkkkk terminei primeiro kkkkkkkk e o pior q vcs começaram ah um bom tempo li almas sombrias e meia noite devia ter sinopse do outro livro.
ResponderExcluirMuito Bom. Realmente espero que você consiga traduzir The Hunters. Muito bom a sua tradução. Adorei. =]
ResponderExcluirOiiiii, adoreiiii o seu blog, eu, como tantas outras fãs de TVD, penei para achar uma traduçao boa como a sua, achei neste blog umas 80 paginas do The Hunters, mas está em inglês e eu não consegui baixar, é só para leitura on line... http://browseinside.harperteen.com/index.aspx?isbn13=9780062017680
ResponderExcluirQuem quiser se aventurar na tradução! ta aí!!! ;)
ameiiii *----*
ResponderExcluirJa tem os caçadores:fantasmas ????
ResponderExcluirMuito bom o site! Parabéns!!
ResponderExcluir